Porque não misturar as finanças pessoais com as da empresa

by Equipe ERPNOW - 26/01/2023


Vai abrir uma empresa, empreender, viver de suas habilidades pessoas ou investir em uma atividade comercial paralela com seu trabalho formal? Ótimo. A primeira coisa que você precisa fazer é abrir uma nova conta bancária. Isso mesmo, separar as finanças da empresa de suas finanças pessoais é o primeiro passo para não desistir no meio do caminho. 


Existem razões práticas e emocionais para essa recomendação. Vamos conversar um pouco sobre cada uma delas hoje:


1. Organização: a empresa é uma empresa, e uma casa é uma casa


Quando somos empregados com salário fixo, temos uma rotina de recebimento e pagamento de nossas despesas fixas, cartão de crédito e poupança ou investimentos para aquisição de algum bem, ou para uma viagem, etc. 


Quando empreendemos, esse salário deixa de existir. O dinheiro que entra serve para pagar os custos de operação da empresa (contas fixas) e reinvestir para continuar operando. É como numa casa, mas diferente. Os dias de recebimento podem variar muito de acordo com cada cliente, e os valores podem variar também. 


Assim como uma casa precisa de organização financeira para não ter serviços cortados por falta de pagamento, uma empresa também. O primeiro passo para que isso flua com tranquilidade é saber exatamente o quanto se gasta e o quanto se recebe. 


Depois, com responsabilidade, direcionar os pagamentos e fazer a retirada do "salário" do empreendedor. 


2. Sentimento: o que recebo empreendendo


Pode ser que você esteja empreendendo paralelamente com seu trabalho CLT. Em sua conta corrente tradicional você recebe seu salário e faz seus pagamentos pessoais. Inclusive, comer fora, comprar presentes, comprar uma viagem de férias em parcelas. 


Se você receber na mesma conta que faz as movimentações pessoais os pagamentos que clientes de seu empreendimento fazem por seus serviços e produtos, facilmente você vai pagar a pizza do final de semana com o dinheiro da última mentoria. 


Dinheiro é pra gastar e investir, sabemos, mas quando empreendemos precisamos de muito foco e organização para saber o quanto recebemos de fato com nossa pequena empresa. Seja para aumentar os esforços para vender mais, seja para saber em que momento podemos sair de nosso emprego formal para empreender em tempo integral. 


Além do sentimento bom de ver o caixa da empresa crescendo conforme trabalhamos, é claro. 


3. Formalização: linhas de crédito e contas especiais que somente empresas têm acesso


Abrir uma empresa é muito mais do que somente criar uma conta corrente diferente. Aliás, para efetivamente criar uma conta PJ (pessoa jurídica) é necessário que o empreendedor tenha um CNPJ ativo. 


Uma conta PJ oferece algumas facilidades. Cada banco irá apresentar as cestas de serviços disponíveis, com ou sem tarifas para as mais diversas transações. Vale a pena observar as opções no mercado para ter ainda menos custos com sua empresa. 


Outra vantagem de ter uma conta PJ, e um CNPJ, é poder concorrer a linhas de crédito especiais para empresas que os bancos oferecem. Com juros e valores diferenciados. Além de poder pedir dinheiro emprestado mais facilmente, empresas formalizadas podem vender e prestar serviços para órgãos do governos, ONGs e associações de forma mais correta, segura e rentável. 




4. Pro-labore: o salário fixo do empreendedor


Quando empreendemos, uma das principais saudades é justamente o salário fixo que tínhamos quando éramos empregados. Porém, existe uma forma de ter esse sentimento de segurança, e ter duas contas correntes é a forma mais simples disso acontecer. 


Assim como você calculou os custos da sua empresa para abrir e operar, você calcula os custos que tem, como pessoa física, para viver confortavelmente. O resultado dessa soma será o seu pró-labore. Ou seja, a retirada mensal de um valor da sua empresa, diretamente para sua conta pessoal. 


Pode ser que nos primeiros meses esse não seja o valor ideal, muitas empresas inclusive operam os primeiros meses no vermelho até engrenar. Mas existe luz no final do túnel se você perseverar. 


Agora você já sabe quais as razões para não misturar as finanças pessoais com as finanças da empresa. Até a próxima!


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