by Equipe ERPNOW - 19/05/2022
1. Visão do todo: informação em tempo real
Ter uma visão global da empresa — de forma clara, acessível e em tempo real — é essencial para reagir rapidamente a mudanças no mercado. Quando surge uma situação inesperada, como novas regras sanitárias, mudanças econômicas ou crises globais, a tomada de decisão precisa ser ágil e baseada em dados concretos.
Um bom sistema de gestão empresarial (ERP) permite essa visibilidade. Com poucos cliques, é possível acompanhar vendas, estoque e fluxo de caixa. Isso dá ao gestor condições reais de fazer ajustes de rota sem perder tempo.
Não saber onde a empresa está pode custar muito caro. Já quem conhece bem seus números, processos e recursos consegue se adaptar — e até identificar oportunidades no meio do caos.
2. Organização financeira: sem ela, não há sobrevivência
Saber quanto se gasta e quanto se recebe é o básico da gestão — mas a realidade é que muitas PMEs ainda fazem esse controle de forma imprecisa, ou até “no olho”. Em tempos de estabilidade, isso pode passar despercebido, mas em momentos de crise, essa falta de organização pode colocar o negócio em risco.
Quando há queda de receita, é essencial saber exatamente onde estão os custos, quais despesas são fixas ou variáveis, e onde é possível reduzir ou renegociar. Sem esse controle, o gestor fica no escuro, dificultando decisões estratégicas como corte de gastos, pausa de investimentos ou busca por crédito.
Adotar um controle financeiro estruturado, com relatórios periódicos, dashboards e comparativos entre previsto X realizado, não é luxo — é questão de sobrevivência.
3. Revisão de processos: hora de reavaliar o caminho
Crises forçam as empresas a desacelerar. E esse momento de pausa — involuntária ou não — pode ser ideal para revisitar os processos internos.
Como cada atividade é realizada? Existe duplicidade de tarefas? Há desperdício de tempo ou recursos? A tecnologia está sendo usada a favor ou ainda há processos manuais que poderiam ser automatizados?
A revisão de processos permite que a empresa se adapte à nova realidade com mais eficiência. Isso pode significar operar com menos pessoal, digitalizar processos, mudar a forma de atendimento ou reconfigurar fluxos internos.
Além disso, analisar os processos ajuda a identificar gargalos, eliminar retrabalhos e criar uma cultura de melhoria contínua — algo fundamental para empresas que querem não apenas sobreviver, mas crescer.
4. Acompanhamento do orçamento: planejar e replanejar
O planejamento financeiro não deve ser engessado. Em tempos de instabilidade, o orçamento precisa ser acompanhado de perto e atualizado com frequência.
Quais eram as metas no início do ano? Ainda são viáveis? Houve aumento ou queda na demanda? Algum investimento inesperado precisou ser feito para adaptar a operação?
Por exemplo, durante a pandemia, muitas empresas que não tinham estrutura digital precisaram investir em e-commerce, delivery ou infraestrutura de home office. Isso impactou diretamente o orçamento inicial, mas também foi o que manteve o negócio de pé.
O mais importante é entender que o orçamento é um guia — e que ele pode (e deve) ser ajustado conforme as circunstâncias. O controle deve ser contínuo, e não apenas um exercício feito no início do ano.
5. Parcerias estratégicas: sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe
Uma das lições mais importantes da pandemia foi o poder das parcerias. Em tempos difíceis, empresas que se uniram conseguiram ir mais longe.
Diversos negócios encontraram formas de adaptar seus produtos e serviços às novas demandas: indústrias químicas passaram a produzir álcool em gel, empresas de limpeza ofereceram sanitizações especializadas, comércios locais se transformaram em e-commerces.
Mais do que isso, pequenas e médias empresas podem (e devem) unir forças com outras marcas locais, autônomos e prestadores de serviços complementares. Parceria é estratégia — especialmente em momentos de incerteza.
6. As quatro peças-chave da gestão
Independentemente do tamanho da empresa, existem quatro indicadores fundamentais que o gestor precisa ter sempre à mão:
- Vendas e receitas: quanto está entrando, por produto, canal e período.
- Nível de estoque: para evitar falta de produtos ou excesso desnecessário.
- Saídas de caixa (despesas): o que está sendo gasto e por quê.
- Custos fixos e variáveis: para entender a estrutura de funcionamento da empresa.
Com esses dados atualizados, é possível tomar decisões mais seguras e rápidas. E com o apoio de um sistema de gestão integrada, essas informações estão a um clique de distância, acessíveis de qualquer lugar com internet.
Gire o leme: não espere a crise passar para mudar
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